sábado, 22 de dezembro de 2007

RESENHA do show do Pato Fu em Salvador (30/11)

O show do ano!

Quase um ano depois de apresentar o premiado e aclamado show de Toda Cura Para Todo Mal em Salvador, no dia 03/12/06, eis que o Pato Fu retorna com todo gás para os solos soteropolitanos, ou melhor, para o palco, e levando muitos fãs a loucura. Desta vez fomos agraciados com a turnê de seu novo disco Daqui Pro Futuro. O show foi realizado na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, no dia 30/11/07, pelo projeto Sua Nota É Um Show, e estava lotado. No repertório havia canções do novo disco, mas é claro que não poderiam faltar os grandes hits como “Perdendo dentes”, “Sobre o tempo”, “Made in Japan”, “Vivo num morro”, “Um ponto oito” (sensacional!), “Anormal”, e é claro que o público também deu aquela forcinha a Fernanda Takai e cantou junto, parecia um coral a céu aberto. A recepção foi verdadeiramente calorosa.

A música de abertura foi a divertida e gostosinha “Mamá Papá” do disco novo Daqui Pro Futuro, daí seguiram também outras canções presentes nesse CD, a baladinha de “Cities in dust”, um coover bem sucedido da banda pós-punk inglesa Siouxsie & The Banshees, que não deixa nada a dever a original, a excelente “Tudo vai ficar bem”, a maravilhosa “Nada original” e “A verdade sobre o tempo”, entre outras. O show teve vários momentos inesquecíveis, um dos mais aguardados pelo público e fãs era o instante em que a luz vermelha entra em cena, Fernanda engrossa a sua voz e canta “Capetão”, a galera foi ao delírio, exorcizamos todos os males e matamos a saudade.

Os grandes momentos não se findaram por aí. O público não ficou parado nem um instante sequer. O que foi aquilo quando Fernanda cantou a clássica “Perdendo dentes”? Uma Concha completamente iluminada pelo brilho dos aparelhos celulares, foi emocionante! Com certeza vivemos uma experiência estética.

Para nossa alegria o show ainda guardava algumas surpresinhas. Depois de uma breve saída do palco, a galera pedindo bis, eis que surgem todos os cinco e tocam a inédita “WOO!”, música dançante e energizante, fazendo todo mundo sair do chão, literalmente. E o grand finale veio com “Uh uh uh, lá lá lá, ié ié”, música propicia a interpretações coreográficas, foi aí que ninguém ficou parado mesmo, teve até convidado especial para dançar a lá Michael Jackson, o Carverna, um homem gigante que mostrou toda sua ginga. Foi ele quem apresentou toda a banda, no baixo (Ricardo Koctus), na bateria (Xande Tamietti), nos teclados (Lulu Camargo), na guitarra (John), e nos vocais (Fernanda Takai), ela que é pequenininha, mas tem uma super presença de palco – Nunca subestime uma mulherzinha - .

E assim foi o show, mais uma vez marcante, mais uma vez surpreendente.


Ítalo Richard

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